segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pitágoras e os números

O misticismo em torno dos números não é exclusivo dos pitagóricos. Até hoje as pessoas vêem neles qualidades sobrenaturais: sete é conta de mentiroso, treze é dia de azar... Essa crença originou a numerologia.
Algumas pessoas acreditavam que os números influenciavam nossas vidas. Assim, a determinados números, principalmente os dez primeiros, eram atribuídas virtudes especiais. Isso levou o pitagorismo a concentrar suas atenções nos números inteiros, em detrimento dos fracionários e irracionais. Estes últimos, cuja descoberta se deve aos próprios pitagóricos, eram sistematicamente desprezados nos cálculos aritméticos.

Eis o pensamento numerológico dos pitagóricos:

Número 1 - representava a razão, pois era inalterável;

Número 2 - representava o feminino;

Número 3 - representava o masculino;

Número 4 - representava a justiça, pois era o primeiro produto de dois números iguais
(2 x 2 = 4);

Número 5 - representava o casamento, a união do primeiro número feminino com o primeiro masculino (2 + 3 = 5);

Número 6 - representava o nascimento, pois é a soma dos números 1,2 e 3;

Número 7 - representava a música;

Número 8 - representava o egoísmo;

Número 9 - representava o amor;

Número 10 - representava a natureza. É o resultado de 1 + 2 + 3 + 4, isto é ponto, reta, plano e tetraedro. Portanto, é a soma das dimensões.

Pitágoras dava especial atenção ao número 10, ao qual ele chamava de número divino. Dez era a base de contagem dos gregos, e dez são os vértices da estrela de Pitágoras. “A estrela de Pitágoras” é a estrela de cinco pontas formada pelas diagonais de um pentágono regular.




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